quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Menina- mulher


Passamos a vida inteira a querermos ser grandes e só quando o somos percebemos que é tão bom ser criança. Cresci. Todos os dias me apercebo, cada vez mais, disso. E como tenho desejado ser menina outra vez... Quando não sentia um aperto no coração por não saber o que a vida me vai oferecer amanhã, quando dormia um soninho descansado sem que as dúvidas me atormentassem, quando acordava sempre com vontade de rir e não com vontade de voltar a adormecer porque não tenho o que quero, não estou com quem quero nem onde quero. Apercebi-me que estou ligeiramente diferente. Sou uma mulher com sonhos de menina. Ora cheia de medo e assustada ora forte e determinada . Ora alegre ora triste. Ora cansada ora cheia de vida. Ora rabugenta ora encantadora. Ora ciente do que quero ora confusa e sem orientação. Sou uma “menina-mulher” com os sentimentos à flor da pele. Não encontro o ponto de equilíbrio. Vou vivendo numa montanha russa de emoções. Mas não é mau. Não. Sou assim. Apenas, isso. Sou assim: umas vezes mulher, outras, ainda menina!

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